segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Passado e presente nas cinco principais galerias de São Paulo - Parte 1

Dizem que a praia de paulistano é o "shopping center". O autor dessa frase não deixa de ter sua razão, pois quem não sai para viajar nos feriados dentro de casa não vai ficar. Além deste pólo de modernidade e luxo de São Paulo, existem também as galerias centrais, criadas a partir dos anos 30, contribuindo para o crescimento e a mudança do que viria a ser no centro novo da capital paulista. Pode-se dizer que as galerias são os "primos pobres" dos luxuosos e grandiosos "shoppings". Para os garimpeiros de plantão, relíquias em vinil de todos os estilos musicais, para outros, apenas um lugar para passear ou ainda uma oportunidade de comprar roupas e artigos mais baratos (ou não).

GALERIA DO ROCK

O passeio começa pela mais famosa das galerias. Fundada em 1963 sib i bine de "Shopping Center Grandes Galerias", a hoje "Galeria do Rock", apresenta seu maior número de variedades. Antes frequentada por punks e metaleiros, hoje abriga um público bem diverso que vai desde o "hip hop" até a nova onda juvenil: os emos. Apesar da mistura de estilos, lendárias lojas de discos cederam seus lugares para estúdios de tatuagem e lojas para os "skatistas". Aos sábados, principalmente, é possível encontrar os roqueiros mais tradicionais transitando com a tribo mais moderna. Vários famosos já passaram por lá como Marilyn Manson e a sarcástica banda Brujeria. "Aqui eu sempre encontro uma novidade, sempre que conheço uma banda nova, venho procurar o CD aqui", diz Ricardo Souza, estudante de 20 anos. Mesmo com toda a mudança tecnológica, o surgimento do MP3, lojas como a "Baratos Afins" resistem ao tempo e mantém o seu público fiel. Outro ponto de destaque é o "Brazilian Official Sepultura Fan Club", o único fã clube reconhecido mundialmente pela banda. Fundado em março de 1990, resiste até os dias de hoje, mesmo com as constantes mudanças de formação do grupo.

NOVA BARÃO

A "Nova Barão" é a única galeria a céu aberto do centro de São Paulo. Com largos espaços para transitar, o visitante não corre o risco de trombar com ninguém. Na sua parte térrea, há uma praça com um chafariz, bancos e cadeiras individuais. A "Nova Barão" talvez seja a única galeria do centro que possui vasos com plantas em toda a parte garantino um caráter clássico ao local. No andar superior, em meio a diversas lojas de bijuterias, óticas e cabeleireiros, há ótimas opções para os aficcionados por discos de vinil de todos os estilos. Na "Extreme Noise", "o Punk é o carro chefe de vendas da loja", diz Marcelo Lima, dono do estabelecimento. Com 90% do material voltado para o estilo contestador, ainda é possível encontrar espaço para oustros estilos do rock, e, em meio aos vinis, há uma edição especial em vinil triplo com as três primeiras demos da clássica banda de heavy metal, o Hellhamer, avaliado em R$ 285. "É raro no Brasil", classifica Marcelo. A loja ainda é decorada por alguns quadros de bandas e discos de vinil de tamnhos e cores diferentes. O piso térreo contém uma vasta opção de lojas como a "Oliveira", especializada em guardas-chuva, dos mais fiversos tamanhos e estilos. Misturadas com lojas de eletrônicos e vídeos, há espaços para a moda masculina com lojas como "Empório da Gravata" e "Colombo". O ponto negativo fica por conta de diversos salões fechados para alugar no piso superior, ao contrário da parte debaixo, que é mais movimentada e possui quase 100% de ocupação.

Passado e presente nas cinco principais galerias de São Paulo - Parte 2

GALERIA PRESIDENTE

A poucos metros dali, a "Galeria Presidente", é o que podemos chamar de 'vizinha menos famosa da Galeria do Rock'. É voltada para a "black music" e o "reggae", mas conta com a "London Calling", loja de rock alternativo, que também possui em suas prateleiras artistas mais conhecidos do grande público como Bon Jovi e Deep Purple, e os menos convencionais, caso do Depeche Mode. Os cd's têm preços que variam de R$ 45 a R$90. Ao lado da "London Calling", para delírio dos fãs de "reggae", a "Jonnhy B.Goog", é parada obrigatória para os fãs do som jamaicano. De Tribo de Jah, Leões de Israel a Bob Marley e Jimmy Cliff, a loja possui um extenso catálogo, dos mais clássicos ao mais atuais. Na "Jonnhy B. Good", é possível encontrar CD's à partir de R$ 5. Para os fãs de música eletrônica, a "Vitrine Techno" conta com as mais variadas vertentes do eletrônico. A "MR Groove", que fica na parte térrea, tem acessórios e equipamentos para discotecagem. Além de opções musicais, a "Galeria Presidente" possui uma vasta opção de salões espalhados por seus quatro andares para aqueles que quiserem aderir ao penteado afro.

GALERIA ITAPETININGA

A pequena galeria é um túnel do tempo. Mantendo sua fachada antiga, boa parte das lojas da "Galeria Itapetininga" é de bijuterias, artigos para presentes e pedras preciosas. Na maior loja de todas, "Luas e Novas", além de bijuterias, são comercializados incensos dos mais diferentes tipos e aromas, e, para o vestuário feminino, roupas em estilo indiano. A principal atração da galeria são as vitrines localizadas na entrada, onde há uma infinidade de brinquedos antigos que leva a loucura qualquer colecionador fanático. O local virou o maior centro de vendas de brinquedos antigos do país. Eduardo Faria, proprietário de uma das vitrines, diz que sua especialidade são as réplicas de aviões, mas, por caus ada alta procura por outros itens, acaba vendendo todo tipo de brinquedo.

GALERIA CALIFÓRNIA

Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 1951, a "Galeria Califórnia" chama a atenção por suas pilastras em "V". A galeria, que também é um edifício comercial, faz a ligação entre as ruas Barão de Itapetininga e Dom José de Barros, e mantém logo na entrada uma loja de artigos populares, pedras preciosas e artigos artesanais, que atraem muitos turistas ao local.

SERVIÇO:

GALERIA DO ROCK: Rua 24 de Maio, 62.
GALERIA PRESIDENTE: Rua 24 de Maio, 116.
GALERIA NOVA BARÃO: Rua Barão de Itapetininga, 37.
GALERIA ITAPETININGA: Rua Barão de Itapetininga, 356.
GALERIA CALIFÓRNIA: Rua Barão de Itapetininga, 355.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Passaram as eleições*

Passaram as eleições. Pronto, os candidatos já podem fazer fisioterapia para as mãos após dias de câimbras por conta de tantos cumprimentos. Também podem descansar as retinas castigadas pelos flashes de câmeras e acima de tudo limpar os belos paletós e conjuntos finérrimos alagados pelo choro de eleitores que precisariam deixar de fazer tudo (menos respirar pois é de graça) para usarem trajes tão pomposos.

Ok, as campanhas foram todas legais utilizando apenas recursos contabilizados (sem risos por favor), e ninguém prometeu o que jamais poderia cumprir. Os dossiês também foram invenções da imprensa, essa classe desumana que joga apenas contra os companheiros brasileiros, exceto, é claro, quando está a favor de quem senta naquela cadeira macia.

Posto o mundo de rosas que foram as eleições (sem risos de novo, por favor) vamos a uma preocupação concreta... o que fazer com as máquinas? Sim, as máquinas que foram exaustivamente usadas em prol de uma meia dúzia que em algum momento nesse processo todo se esqueceu que eles deveriam servir o Brasil e não o contrário.

Nem vou fazer a conta de quantas máquinas são porque sinceramente fico cansado só de pensar. Prefeituras, estados, e o governo maior, muita coisa. O equipamento foi utilizado em tão larga escala que acredito que ele esteja meio gasto já. Valeu tudo, entregar obra que não estava pronta, dar um adiantamento ao 13º dos aposentados (sim os netos deles votam) e ao funcionalismo público e até mesmo brincar de mágica especialmente de ilusionismo. Gasto virou superávit primário, o petróleo jorrou e todos conseguiram gastar mais, arrecadar menos e cumprir a lei de responsabilidade fiscal.

Mas sem querer ser chato, lembro que a máquina é vingativa. Ela cobra com juros os abusos praticados e os companheiros que se sentarem na cadeira macia no dia 1º de janeiro, vão sentir o peso de sua ira e literalmente terão que rebolar para que suas máquinas públicas não quebrem agora, estejam aptas para cumprir pelo o menos uma ou outra promessa e acima de tudo que fiquem em perfeitas condições para serem utilizadas em 2012.

*Vinícius Freitas, é jornalista e cursado em Ciência Política.

É preciso uma nova era para a política brasileira*

O termo política vem da cidade de Pollis que foi uma comunidade na Grécia antiga com um princípio de organização social. Depois, o conceito de política se transformou ao longo do tempo especialmente graças à civilização que possuía determinada hegemonia no mundo.

Os filósofos antigos discursavam sobre o cidadão político. Aristóteles, por exemplo, defendia que não houvesse a figura do político profissional como temos hoje. Inclusive ele citava que os camponeses jamais poderiam entrar para a política por não terem tempo de conciliar ambas funções (vide o livro "Política", de Aristóteles).

Montesquieu, por sua vez, foi quem criou a divisão de poderes que utilizamos até hoje no Brasil, com duas legislaturas (Câmara e Senado) para que o poder fosse limitado por ele mesmo, ou seja, nenhuma das duas 'casas' teria total liberdade visto que uma limitaria a outra.

Esses exemplos dos preâmbulos políticos em nossa civilização, são importantes para que resgatemos a história e através dela tentemos entender o presente. Dando um salto mortal chegamos ao Brasil, e ao período da República Velha que designou-se de 1889 até 1930.

Nesse período a democracia efetivamente não existia. Tínhamos o voto de cabresto, o ato de votar não era secreto, mesários fraudavam os resultados e se um candidato opositor fosse eleito ele poderia simplesmente não tomar posse por ir contra os preceitos da classe que tinha o poder.

A partir do governo Getúlio Vargas chegou a República Nova, e a democracia propriamente dita engatinhou em parte desse período alternando com regimes ditatoriais como o próprio Vargas instituiu com o “Estado Novo”, 1937. Em determinados trechos desse período os brasileiros foram às urnas exercer a democracia com liberdade de efetivamente escolherem seus candidatos (nessa época o voto já seria secreto...)

Mas em 1964, os militares tomam o poder e mais uma vez a democracia que florescia fora interrompida. Foram necessários 25 anos até que o Brasil retornasse às urnas para eleger seu presidente.

Vejam que apenas em 1989 realmente o princípio democrático se instaurou definitivamente no País. Conceito que vinha sendo debatido na Grécia antiga. Ou seja, estamos há séculos, e quiçá, milênios atrasados. A falta de costume do brasileiro de interagir com a política e o fato de seu amadurecimento político estar começando ainda explicam a fraca campanha de 2010.

Para se ter uma ideia quando o presidente Lula passar a faixa para Dilma Rousseff será a primeira vez na história que um presidente eleito recebe e passa a faixa de colegas também eleitos diretamente.

Então a discussão que temos hoje a Europa, por exemplo, teve em meados de 1970. Refiro-me as questões de privatizações, controle social da mídia, reformas tributárias, eleitorais etc.

Hoje o tenro amadurecimento do brasileiro permite que em uma campanha nenhuma proposta efetiva seja apresentada pelos candidatos que preferiram o embate direto ou as intenções genéricas, como por exemplo, melhorar a saúde, segurança e emprego sem explicar efetivamente o mecanismo de se fazer.

Os debates improdutivos, as propagandas eleitorais que mais confundiam do que esclareciam, o “promessometro” que correu a solta e o show de mentiras são mostras claras de que o Brasil precisa de uma nova era, precisa deixar o estágio de democracia recém consolidada para avançar nas suas bases políticas.

Um bom modo de se começar isso é que nas próximas eleições seja obrigado que cada candidato apresente já na campanha o plano de governo que tem a obrigação de entregar quando eleito, dessa feita o eleitor tem a oportunidade de avaliar com maior critério as propostas.

Outro passo seria, sem dúvidas, uma responsabilização e punição por promessas não realizadas o que intimidaria o “promessômetro”. Os debates também merecem uma reflexão para que não fique a palavra de um candidato contra a de outro e o cidadão sem saber quem está com a verdade.

O Brasil, a partir de 1º de janeiro de 2011 entra em um novo governo mas precisa urgente de uma nova era política para efetivamente diminuir as desigualdades sociais e ser de fato um país justo e igualitário.

*Vinícius Freitas é jornalista e cursado em Ciência Política.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

The Beatles Anthology: a obra definitiva

O projeto Anthology, é sem sombra de dúvidas, o trabalho mais extraordinário feito sobre os quatro garotos de Liverpool desde que o grupo se dissolveu em abril de 1970. Pela primeira vez, a história dos Beatles é contada pelos próprios Beatles, com declarações em primeira pessoa.

A série “The Beatles Anthology”, é composta por três CD’s duplos, uma caixa com cinco DVD’s, e um livro do qual iremos comentar nas próximas linhas. O trabalho de garimpar fotos e declarações começou em 1987, e só se tornou realidade porque Paul McCartney, George Harrison, Ringo Starr e Yoko Ono, esta representando Jonh Lennon, resolveram suas pendências judiciais e pessoais para que tudo fosse realizado sem a ameaça do projeto ser interrompido.

Os três remanescentes em conjunto com a viúva de Lennon, contribuíram abrindo seus arquivos pessoais, disponibilizando fotos inéditas e dando declarações que até os dias de hoje eram desconhecidas do grande público. As palavras ditas por Jonh Lennon foram retiradas de entrevistas concedidas durante os anos 60 e 70.

A obra começa com capítulos individuais em que Jonh, Paul, George e Ringo rememoram o período de infância e adolescência, e os primeiros contatos com instrumentos musicais. O livro conta também com declarações do produtor George Martin considerado “O quinto Beatle” e de dois integrantes que deixaram a banda antes da gravação do primeiro LP em 1962, são eles: o baterista Pete Best e o baixista Stuart Sutcliffe.

Um dos pontos altos da história é quando Paul McCartney conhece Jonh Lennon em 1957, e este chama Paul para integrar a banda; Há a primeira turnê que a banda fez em Hamburgo em 1961, quando George Harrison foi deportado para a Inglaterra por ser menor de idade, ele tinha apenas 17 anos na época.

A primeira visita aos EUA e o encontro com Elvis Presley é contada com detalhes inéditos, neste momento, Paul revela que Elvis tentou boicotar as músicas dos Beatles, impedindo que fossem tocassem nas rádios americanas.

O recorde que os Beatles atingiram na parada americana também não passa em branco. A banda emplacou os 5 primeiros lugares nos Estados Unidos, há mais de 40 anos, feito que jamais será batido.

As turbulências que os “Fab Four” passaram a enfrentar após a viagem para a Índia para meditações com o guru espiritual Maharishi, e a morte do empresário Brian Epstein, ganham caítulos especiais, esses dois fatos seriam o começo do fim.

As brigas durante as sessões de gravação do disco Let It Be são contadas com riqueza de detalhes por todos os envolvidos na época. As interferências de Yoko Ono, esposa de Jonh, a mais do que evidente insatisfação de Paul com a presença da esposa do companheiro de banda, revela que o clima entre eles não eram dos melhores. Paul McCartney não aceitava de maneira nenhuma a intromissão de Yoko, que dizia o que teria de ser feito em cada música.

O álbum foi gravado sob uma enorme tensão entre eles, tanto que o projeto inicialmente teria o nome de “Get Back”, e seria um disco e um filme que mostrava como a banda gravava seus discos, uma idéia desastrosa que George Harrison chegou a declarar anos depois que “as filmagens de Let It Be eram perfeitas para quem quisesse saber como funciona o processo de dissolução de uma banda de rock”. O projeto foi abandonado em 1969 para a gravação do que é realmente o último disco da banda, “Abbey Road”. Get Back só foi retomado e lançado sob o nome de Let It Be após o grupo se separar em 1970.

Esses e outros episódios fazem de “The Beatles Anthology” uma referência obrigatória sobre o grupo. É um livro essencial para quem é fã ou para quem apenas quer conhecer mais sobre a história do maior fenômeno da música pop de todos os tempos.

domingo, 31 de outubro de 2010

Discos de vinil: Uma viagem no tempo

Há pelo menos 15 anos, os colecionadores de discos de vinil de São Paulo tem um precioso reduto. O local em questão atende pelo nome de Discomania, localizada na Rua Augusta, região central da cidade.

Com aproximadamente 1 milhão de vinis no seu acervo, todos separados por ordem alfabética e gênero, o estabelecimento resgata a inspiração em lojas típicas americanas mais conhecidas como “oldies”, que geralmente possuem objetos usados, raros e valiosos.

Enfeitada por pôsteres de bandas clássicas de rock, stand ups (fotografias em tamanho natural) de Elvis Presley, Marilyn Monroe e Michael Jackson, a Discomania disponibiliza aos visitantes uma variedade de objetos antigos, como três jukie-boxes, vitrolas antigas e televisores clássicos, espalhados pela loja. Dentre as curiosidades, está o microfone usado por Roberto Carlos na época da Jovem Guarda, as sapatilhas Elis Regina usadas no show “Falso Brilhante” e até tamancos usados por Carmem Miranda.

O número de raridades impressiona, e uma delas é o LP dos Beatles, “Yesterday and Today”, avaliado em R$ 4 mil. A Discomania é o único lugar do Brasil que possui esse disco. O vinil teve a venda proibida nos EUA por causa de sua capa, permanecendo apenas uma semana nas lojas americanas. Outra preciosidade é o disco mais raro de Elvis Presley: “Frankie and Johnny”.

No campo nacional, é possível encontrar um disco de Hebe Camargo, o primeiro LP de Roberto Carlos “Louco por Você”, gravado em 1958, avaliado em R$ 2 mil, além de itens raríssimos como discos de Dorival Caymmi e Clara Nunes, lançados apenas nos Estados Unidos e Japão.

Marcelo Di Giácommo, proprietário da Discomania, afirma que foi preciso uma reestruturação na variedade de materiais disponíveis à venda, estendendo assim o acervo para a comercialização de CD’s, fitas VHS e DVD's. A loja possui mais de 100 mil títulos, com preços á partir de R$ 2. Os DVD’s custam à partir de R$ 20, e os VHS são vendidos por R$ 10. Todos em ótimo estado de conservação, diga-se de passagem.

Marcelo decidiu abrir uma loja desse gênero ainda nos tempos de faculdade. Aos 42 anos e formado em Administração, a dica dada por ele para quem quiser entrar nesse ramo, é preciso ter cerca de 15 mil discos de vinil para comercialização. Com três lojas espalhadas pelo centro da cidade, Di Giácommo possui aproximadamente 2 milhões de LP’s e 500 mil CD’s. Marcelo também coleciona carros, brinquedos e aparelhos eletrônicos antigos.

Dentre os famosos que freqüentam a loja estão: Jô Soares, Ed Motta, Charles Gavin,ex-Titãs, Sabrina Parlatore, Derico, entre outros. Para quem aprecia coisas antigas, passar um dia na Discomania é como fazer uma preciosa viagem no tempo.

sábado, 23 de outubro de 2010

No iPod: Paul McCartney - Run Devil Run (1999)

Aproveitando toda a expectativa em torno da apresentação do eterno Beatle Paul McCartney, indico aqui um álbum muito bom do baixista, voltando às raízes, no mais puro rock 'n' roll. "Run Devil Run" é um disco de covers onde McCartney faz versões das músicas que ganharam vozes nos cantores que foram sua grande influência. Acompanhado de ninguém menos que David Gilmour (Pink Floyd), e Ian Paice (Deep Purple), as canções são totalmente cruas, no maior espírito baixo, bateria e guitarra.

Lembrei deste álbum pois foi o que mais ouvi esta semana, e dentre minhas faixas preferidas, está a trinca que abre o disco, "Blue Jean Bop", que tem o maior clima anos 50. Toda vez que ouço essa canção, imagino um cara tocando aqueles contra-baixos gigantes, tamanha é a semelhança com a época, parece que Paul a gravou há 50 anos atrás. Em seguida, vem a não menos perfeita e mais agitada, "She Said Yeah", em que o piano é o grande destaque junto com as guitarras de Gilmour. Fechando o começo do álbum, não poderia faltar Elvis Presley. 'Elvis McCartney', como sugere um desenho do baixista no encarte, canta maravilhosamente "All Shook Up", também perfeitamente interpretada pelo "Rei" em 1957.

Todas as músicas desse disco são fenomenais, o único momento que 'esfria' o clima é a música "Movie Magg", da qual não sou muito fã, mas é uma música legal também. "Run Devil Run" mostra um Paul totalmente livre e roqueiro, fazendo o que gosta da melhor maneira possível.

É uma pena que ele não execute essas covers ao vivo, pois elas seriam garantia de agito total na plateia. Vale lembrar também, que na época de lançamento deste disco, Paul McCartney fez um show único no Cavern Club, tocando o álbum na íntegra, com apenas uma música dos Beatles, "I Saw Her Standing There". Essa apresentação foi registrada em DVD.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

UTILIDADE PÚBLICA: PAUL McCARTNEY - UP AND COMING TOUR

Se você, caro internauta, está como eu, desesperado para conseguir o ingresso para a apresentação extra de Paul McCartney, no próximo dia 22 de novembro, fique atento às linhas que são escritas por este também desesperado fã. A pré-venda para o segundo show do eterno Beatle, começa hoje à 00h00 em ponto, EXCLUSIVO PARA CLIENTES COM CARTÃO BRADESCO OU PELO TELEFONE 4003-3222. O site é o www.ingresso.com.

A venda para o público em geral, só estará disponível nesta quinta-feira (21), a partir das 08 horas da manhã, por telefone e nas bilheterias do Pacaembu. Se vocês estão que nem eu, desesperado para conseguir comprar o ingresso, a última chance é quarta e quinta-feira, depois disso, sabe-se lá Deus quando o canhotinho voltará para terras tupiniquins. Pensamento positivo e boa sorte para todos nós. Os preços são os mesmos do primeiro show.

Pista prime: R$ 700
Pista: R$ 300
Cadeira inferior: R$ 600
Cadeira coberta vermelha: R$ 450
Cadeira coberta laranja: R$ 400
Cadeira premium laranja: R$ 450
Cadeira premium azul: R$ 450
Cadeira coberta azul: R$ 450
Arquibancada especial vermelha: R$ 180
Arquibancada vermelha: R$ 160
Arquibancada laranja: R$ 140
Arquibancada azul: R$ 160

domingo, 17 de outubro de 2010

Façam o que eu digo, não o que eu faço

Na verdade, o título deste post deveria ser: Na cabeceira, mais o título de um livro que eu esteja lendo ou que já tivesse lido, para poder comentar e recomendá-lo ao caro internauta que lê estas linhas. Mas o que acontece é totalmente o contrário: tenho uma pilha de volumes de livros, uns que parei de ler em alguma página, e a grande maioria que nem sequer tive coragem de abrir. Para um jornalista, é quase que uma obrigação ler livros (um por mês diga-se de passagem), mas no meu caso, eu só os tenho, mas não li uma linha sequer.

Entre os títulos na fila de espera estão: "A Origem das Espécies", de Darwin, "A Interpretação dos Sonhos", de Freud, "Apologia de Sócrates, O Banquete e Fedro", e "A República", todos de Platão. Esses primeiros adquiri na coleção da Folha, e vou comprar outros títulos, pois vão sair mais coisas interessantes. Continuando a 'lista', aguardando minha boa vontade estão "Divina Comédia", de Dante, um livro sobre o Islã, que ganhei na Bienal e parei em algum capítulo do "The Beatles, a Biografia".

Todo mundo acho que vai perguntar o porquê de eu não ter lido tudo isso. Bom, nem eu sei, só sei que o tempo que tenho livre eu fico moscando na preguiça, pensando e querendo fazer coisas que não deveria, tentando exorcizar os demônios, e os livros ficam por aqui jogados só fazendo volume.

Tudo isso que escrevi até agora, foi pra dizer que o 'Brog' vai ter uma seção em que livros serão comentados (só Deus sabe quando vai ter o primeiro título por aqui) e também vai ter a seção 'No iPod', em que eu vou falar sobre um álbum que ouvi no meu aparelho. Esse provavelmente vai ser mais fácil, pois vou e volto do trampo ouvindo música, então não será problema falar sobre algum cantor ou banda que eu goste e recomende. Sobre os livros de cabeceira, o que vocês tiverem pendentes para ler, leiam, é bom, desocupa a mente de pensamentos e coisas que você têm e que te incomondam, pois, como diz o título do post: Façam o que eu digo, não o que eu faço.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O tempo*

Seria ingenuidade querer falar a respeito do tempo. Em algumas linhas, posto que teses de doutorado são dispensadas para o tema. Mas acredito ser interessante abrirmos campos de raciocínio sobre o assunto.

O filósofo alemão, Norbert Elias, tem um livro muito interessante chamado “Sobre o Tempo”. É uma obra muito abrangente, mas que se pudesse ser resumida em uma frase, provavelmente seria “o passado não tem entrada e o futuro não tem saída, o tempo real é o presente”. Apenas tal oração já despenderia folhas e folhas de reflexão, mas vamos de maneira sucinta abordá-la.

É fato ser impossível voltarmos ao passado ou vivenciarmos o futuro. Ambos os tempos são construções. Porém, as pessoas parecem viver atreladas ao inexistente, amarradas a experiências vividas, a dores sofridas ou mesmo a lembranças que jamais voltarão a acontecer.

Muitos atribuem o saudosismo à terceira idade, algo que não é correto. Sim, as pessoas mais idosas têm mais aflorado aquilo que Henry Bérgson chama de “inteligência decrépta”, que nada mais é do que a consciência de que é um ser que irá morrer, ou seja, finito. Mas ao mesmo tempo jovens também levam a vida sempre com um pé no passado e muitas vezes com o outro no futuro, deixando assim de viver o presente, aquele tempo que é o mais belo e o melhor, afinal é o único que se pode mudar.

De certa forma, a psicologia nos mostra que os traumas adquiridos especialmente na infância são guardados no inconsciente, o que possivelmente colabora para que o passado seja definitivamente arquivado.

Com relação ao futuro, ele gera iguais angústias, mas é impossível se precisar como o ser humano estará daqui a um segundo que dirá anos à frente. Cada pessoa é capaz de criar monstros em sua mente e viver um verdadeiro inferno por situações que ainda não aconteceram. Para comprovar isso basta prestar atenção em uma pessoa que acredita estar na iminência de perder o emprego.

É complicado interpretar a frase de Norbert Elias, mas certamente ela passa por uma sugestão ou quase um conselho de que o homem deve sempre estar com os dois pés fincados no presente para apenas assim conseguir corrigir possíveis erros passados e construir um futuro verdadeiramente sadio ao invés de viver em tempos inexistentes.

*Vinícius Freitas, é jornalista e colaborador do blog.

domingo, 3 de outubro de 2010

Ah, também teve futebol no fim de semana!!!

Para os mais desatentos e desavisados, a gente lembra que o fim de semana não foi só de eleições não viu?!?! Não teve jogo no domingo, mas a rodada do Brasileiro correu normalmente neste sábado, até porque seria de muita burrice ter jogo em pleno domingo de eleição.

A 27ª rodada começou na noite de sexta e terminou ontem, e pra quem esperava alguma supresa, nada demais aconteceu. Os três principais times que brigam pelo título, Fluminense, Corinthians e Cruzeiro empataram seus jogos. O único que poderia ser beneficiado se ganhasse, era o time de Minas, caso vencesse o Atlético-PR, assumiria a segunda colocação, já que o Corinthians conseguiu um empate diante do Ceará em casa. Mas em todo caso, tudo fica como está, a diferença entre os três permanece a mesma. Outro que briga pelo título, o Internacional goleou o Guarani, e já já pode começar a incomodar o pelotão de frente, já que os gaúchos tem um jogo a realizar.

No meio da tabela, nada de novo no front, os mesmos continuam sua saga, o maior destaque é a vitória do Grêmio diante do Vitória, em Salvador, os demais jogos terminaram todos empatados. Na parte de baixo também nenhuma novidade, os dois únicos destaques ficam por conta do empate do lanterna, Grêmio Prudente, diante do Flu, e da vitória heroica do Atlético-MG no último minuto contra o xará Atlético-GO, diga-se de passagem, a primeira vitória dos mineiros sob o comando de Dorival Júnior.

É, nenhuma novidade nessa rodada, o que importa é que o campeonato está chegando na sua reta final e já dá pra perceber quem vai realmente brigar pelo título, quem vai abocanhar uma vaga na Sul-Americana e quem vai se matar pra não ser despachado para a Série B em 2011, mas até lá muita coisa vai acontecer. Aguarde as cenas das próximas rodadas.

Vasco 3 x 2 Goiás - São Januário
Corinthians 2 x 2 Ceará - Pacaembu
Santos 1 x 1 Palmeiras - Vila Belmiro
Grêmio-PP 1 x 1 Fluminense - Prudentão
Vitória 0 x 3 Grêmio - Barradão
Botafogo 1 x 1 Flamengo - Engenhão
Cruzeiro 0 x 0 Atlético-PR - A. do Jacaré
Internacional 3 x 0 Guarani - Beira-Rio
Atlético-GO 2 x 3 Atlético-MG - Serra Dourada
Avaí 0 x 0 São Paulo - Ressacada

Almoço x aposentados*

Tem deputado que anda gastando uma verba boa com comida. Literalmente enchendo o bandulho com a nossa grana, uma vez que vossa excelência posteriormente é ressarcida com o dinheiro da Câmara, que é público, e que provém do nosso suado trabalho retido em forma de impostos etc.

Ao mesmo tempo, os pobres aposentados sofrem com reajustes irrisórios. Para quem não conhece a dinâmica previdenciária, a pessoa se aposenta com 'x' salários mínimos, mas quando o governo aumenta o salário mínimo, não aumenta junto à aposentadoria. Essa depende de nova negociação.

Confrontando-os literalmente, paupérrimos trabalhadores que já penduraram as chuteiras com os nobres deputados que chegam a gastar milhares de reais em um almoço, tenho uma sugestão para reduzir essa injustiça: introduzir o gatilho aposentadoria que seria indexado com vale coxinha de vossas excelências.

A dinâmica seria simples: cada vez que o gasto com comida dos deputados aumentassem os aposentados mereceriam igual reajuste. Seria engraçado, imaginem a cena: o pessoal da oposição para fazer uma média com a sociedade almoçaria apenas em restaurantes finos, pediria o prato mais caro, sobremesa e até uma quentinha para o caso de bater a fome durante o árduo trabalho na câmara.

Já os governistas para baixar o salário dos pobres aposentados (afinal o déficit previdenciário no Brasil é alto e blábláblá), levariam de casa um pão com mortadela ou no máximo comeriam uma coxinha acompanhada por uma Tubaína sem gelo.

Seria legal, no Jornal Nacional apareceria diariamente o cardápio dos nobres deputados. Imaginem a Fátima Bernardes dizendo “o deputado federal fulano de tal do partido 'X' comeu hoje caviar e bebeu vinho do Porto... enquanto que ciclano preferiu um hot dog prensado”. Seria legal...

Em todo o caso é melhor arquivarmos essa idéia porque o que teria de homens engravatados comendo e saindo correndo sem pagar a conta seria uma grandeza. Nenhum restaurante de Brasília se manteria aberto...

*Vinícius Freitas, é jornalista, estreia como colaborador deste 'Brog', e parceiro de longa data.

sábado, 2 de outubro de 2010

Dia "D"

Finalmente chegou o grande dia. Neste domingo, 3 de outubro, mais de 130 milhões de eleitores vão decidir quem irá comandar os estados e ditar os rumos do país pelos próximos quatro anos. Como dizem por aí, "o espetáculo da democracia" mais uma vez dará às cartas. Nem precisa ser vidente para saber que somente dois candidatos disputam o cargo mais cobiçado do Brasil (depois de técnico da Seleção, diga-se de passagem).

De um lado, a candidata do governo, que promete continuar tudo que foi feito nestes oito anos (Será que a corrupção e os escândalos também terão continuidade?). Do outro lado, aparece o candidato da oposição, que tenta se eleger pela segunda vez, prometendo varrer a corrupção fazer mais e melhorar o que está funcionando. Correndo por fora, tem a candidata que têm pouca chance de chegar ao menos no segundo turno, mas que pode ser decisiva se o mesmo acontecer.

Tenho formada minha posição política e dela não abro mão, quem me conhece sabe muito bem em quem vou votar, e não há santo que me faça mudar de ideia e nem santo que me influencie a mudar, pois é nessa coligação e experiência do meu candidato em que acredito.

Portanto, espero que os eleitores deste país pensem pelo menos um pouco como eu. Tenham convicção dos seus candidatos e que não mudem seu voto por nada se você acredita nos postulantes aos cargos disponíveis neste pleito. Já demos vozes para as propostas de todos, agora é a nossa vez de darmos voz ao que acreditamos e confiamos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Black Sabbath lança caixa com álbuns da fase Ozzy

O Black Sabbath está de volta. Não, os membros originais da lendária banda não anunciaram sua volta aos palcos. Trata-se do anúncio do lançamento da caixa especial com todos os álbuns lançados com o "madman" Ozzy Osbourne. Os clássicos do metal estarão todos reunidos no pacote "The Ozzy Years - Complete Albuns Box Set", que tem data para chegar às lojas americanas: 22 de novembro.

A caixa terá formato em cruz e junto com os oito discos gravados com Ozzy nos vocais, virá uma compilação com mais de 100 páginas chamado "We Sold Our Soul for Rock 'n' Roll", que traz as informações sobre todos os álbuns da chamada "era Ozzy", para muitos a melhor da banda (embora, particularmente, eu não concorde totalmente com essa afirmação). Além dos discos, o lançamento contará também com três documentários em áudio, um pôster e um conjunto de palhetas.

Mas como toda notícia tem um lado bom e um ruim, para nós fãs brazucas, sobrou a pior parte: A caixa não tem data de chegada em terras tupiniquins.

Os oito discos presentes na caixa são esses:

Black Sabbath (1970)
Paranoid (1970)
Master Of Reality (1971)
Black Sabbath Vol. 4 (1972)
Sabbath Bloody Sabbath (1973)
Sabotage (1975)
Techical Ecstasy (1976)
Never Say Die (1978)
We Sold Our Soul for Rock 'n' Roll (1975)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Baú de preciosidades

Essa é pra quem é realmente fã (incluindo este que vos escreve) de Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque. Tudo bem que a notícia vem com um mês de atraso, mas não custa nada dar uma relembrada.
A Editora Abril, lançou no final do mês de agosto, uma coleção que reúne os 20 cd's mais importantes da carreira de Chico Buarque. As obras vêm acompanhadas de livretos que contam a história do que acontecia nos anos em que os álbuns foram lançados. A coleção reúne álbuns clássicos como "Construção", de 1971 e "Chico Buarque", de 1978. Todos os 20 álbuns foram escolhidos pelo próprio compositor. A cada semana, um cd é lançado nas bancas pelo preço de R$ 14,90, exceto o primeiro volume que saiu com o preço promocional de R$ 7,90. Faz parte da coleção uma caixa especial para guardar os álbuns do mestre. Caso você tenha perdido algum volume ou ainda não tenha começado a coleção, segue abaixo a lista de todos os discos que fazem parte da coleção.

1- Chico Buarque (1978)
2- Construção (1971)
3- Meus Caros Amigos (1976)
4- Chico Buarque de Hollanda (1966)
5- Chico Buarque de Hollanda Vol. 2 (1967)
6- Chico Buarque de Hollanda Vol. 3 (1968)
7- Paratodos (1993)
8- Sinal Fechado (1974)
9- Vida (1980)
10- Almanaque (1981)
11- Chico Buarque (1984)
12- Calabar (1973)
13- Chico Buarque (1989)
14- Ao Vivo Paris - Le Zenith (1990)
15- Uma Palavra (1995)
16- As Cidades (1998)
17- Chico Buarque da Mangueira (1997)
18- Carioca (2006)
19- Francisco (1987)
20- Per un pugno di samba (1970)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

8 ou 80

Período de eleição é no mínimo curioso. É candidato prometendo mundos e fundos para os eleitores e tem também aqueles que não sabem dizer qual a função de um deputado federal (vocês já devem saber de quem estou falando). Além de tudo isso, temos a polarização de dois candidatos que dividem as atenções dos debates, noticiários e ataques mútuos. Claro que estou falando de José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Cada dia aparece um cutucando o outro, o que obviamente será noticiado por todos os órgãos de imprensa. O que tem chamado a atenção são as pesadas críticas de todos os envolvidos na campanha contra os jornais. Curiosamente, os mesmos que lutaram por anos pela liberdade de imprensa e de expressão. Realmente não dá pra entender, pois quando a notícia é favorável a eles tudo bem, quando não, dizem que a imprensa fala demais. Ora, a imprensa nada mas faz do que o seu papel, embora, na minha opinião toma atitudes no mínimo parciais, o que não deveria acontecer. Para não ir nem tanto ao mar e nem tanto a Terra, gostaria de saber porque essas denúncias aparecem sempre nesse período? Já que o papel da imprensa é informar ao cidadão, porque ao longo de todo esse tempo os escândalos mais cabeludos são escondidos e sempre aparecem agora quando estamos às vésperas de escolher as cabeças que irão conduzir o país pelos próximos quatro anos?

sábado, 5 de junho de 2010

Pontapé inicial

Mais um blog surge para fazer número aos tantos outros milhões que infestam a internet por aí. A proposta deste blog está em falar de todos os assuntos possíveis sem distinção de estilo e da forma mais explícita possível, daí vem o nome desta página recém-nascida: Contteudo Explicito. Tá legal, você deve estar pensando: 'conteúdo com dois "tês"?' É, é isso mesmo, na hora em que fui dar nome ao blog, fui avisado que o nome Conteudo Explicito com apenas um "tê" já existia. Como não tinha ideia de outro nome, resolvi colocar mais um "tê". Acho que ficou legal, diferente, o nome combina com a proposta que quero. De início, vou começar a postar textos já escritos em outras oportunidades. Muitos deles foram feitos em trabalhos de faculdade, mas não vai demorar para novos textos pintarem por aqui. Ainda estou aprendendo a mexer com todas as ferramentas que um blog dispõe, vou apanhar um pouco mas chego lá. Bom, acho que é isso, mãos-à-obra.